domingo, 21 de março de 2010

O FIM DO VERÃO

O verão é uma estação alegre, quando as pesssoas extravasam as emoções! Tempo de alegria!
Porém, hoje termina o período marcado no calendário.

Aqui onde moro, pouco se altera, pois o clima é bem generoso! Só sentiremos uma sutil mudança na temperatura lá por meados de maio, pois estamos próximos à linha do equador.

Sou espectador assiduo de jornalismo, especialmente no que é transmitido na TV ao anoitecer. Frequentemente ao término de um programa, mudo o canal para acompanhar em outro que ainda esteja sendo transmitido no horário. Todos, sem exessão, fazem um relato das tragédias ocorridas no país e no mundo durante o dia. São poucos os relatos de "boas notícias" !

Cada dia que passa, o número de desgraças ocorridas no mundo aumentam, cada vez mais de forma inusitadas! São nas relações familiares, na natureza, na economia, ... ...  .

-"Senhor, até quando estaremos presenciando tudo isso?"

Lendo a meditação de hoje (21 de março), minha alegria se renovou, pois é certo que  "...a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos". (Rm 13:11).

Eis abaixo reprodução integral do texto.

*O FIM DO VERÃO.



Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. Jeremias 8:20.


Na Palestina, a colheita de cereais começa em abril e termina em junho. A colheita de frutos é feita em agosto ou setembro. Quando a safra de cereais fracassa, ainda resta a esperança de colher uvas, figos, azeitonas, etc., dois ou três meses depois.


Em 15 de janeiro do ano 588 a.C. as forças de Nabucodonosor cercaram Jerusalém, e trinta meses depois a invadiram, provavelmente em 19 de julho de 586 a.C. (SDA Bible Commentary, v. 2, p. 178). Em 2 Reis 25:3, 4 lemos que “aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, e não havia pão para o povo da terra, então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite”. A fome se tornara tão atroz, que “as mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do Meu povo” (Lm 4:10).


Nesse contexto foi que o povo de Judá exclamou: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” Eles lamentavam o fato de que a colheita de cereais havia passado e eles não tinham podido ceifar os campos, pois as tropas inimigas cercavam a cidade e ninguém podia sair.


Até o último instante, o povo preferiu acreditar nos falsos profetas, que prometiam a intervenção divina e o livramento, em vez de acreditarem em Jeremias, que havia profetizado destruição, caso não se submetessem ao rei da Babilônia. Mas a libertação não veio. Veio a fome, o desespero e a morte. Os sobreviventes foram para o cativeiro babilônico.


E o que esses fatos históricos têm a ver conosco? Nossa cidade não está cercada por nenhum exército, e a maioria de nós não está preocupada com o que vai comer amanhã.
Mas a lição que a história nos ensina é que a paciência divina tem limites, e um dia Ele porá fim à impiedade reinante e fará a colheita dos justos.


O verão representa o tempo ideal para a salvação. Se não aproveitarmos essa oportunidade áurea, o que poderemos esperar para o futuro, quando tivermos chegado ao outono ou inverno de nossa vida? Felizmente a porta da graça ainda está aberta. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6:2).


Que tragédia alguém chegar ao fim de sua existência e exclamar: “Passou o verão e não estou salvo.”

O verão termina hoje.

Estamos nós salvos?

Amanhã talvez seja tarde.



*RUBEM M. SCHEFFEL - MD. 2010.

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