sexta-feira, 17 de julho de 2009

Línguas Estranhas x Outras Línguas

Tenho presenciado tantas confusões entre os Cristãos a respeito desse tema.
A Bíblia é um livro Claro e objetivo. Por vezes parece incompreensível, mas devemos "cavar", "esquadrinhar", buscar informações, elas estão Lá.

Jamais devemos Abrir a Santa e Sagrada Bíblia sem antes pedir Auxílio ao Santo Espírito por meio da oração, para que possamos compreender Seu Conteúdo.

A Palavra de Deus.

OBSERVE:

Paulo e Barnabé, receberam a imposição de mãos, foram separados para a Obra de Evangelização e batizados no Espírito Santo; todavia não falaram “línguas” (Atos 13:2-3).

Jesus Cristo, o bendito Salvador, modelo Real para o cristão, de forma singular foi batizado pelo Espírito Santo, e, também não falou “línguas”. Lucas 3:22.


LÍNGUAS ESTRANHAS?


O Dr. Tancredo Vilhena Sobrinho, pesquisador cristão, relata dois tipos de “línguas estranhas”, por ele ouvidas.
A primeira, no verão de 1944, em São Paulo, num Templo Pentecostal: “Tabititi, tabititi, tabititi, maralá, maralá, maralá, maralá. Siquiá, siquiá, siquiá”.

A segunda, em 1948, também em São Paulo, num Centro Espírita: “Macaliti, macaliti, macaliti, izabu, izabu, izabu. Macaliti, macaliti, lambantã, pororó, ciquidi."

Outro pesquisador cristão, Elemer Hasse, há três décadas ouviu entre os irmãos pentecostais, esta outra “língua estranha”: “Laralaque, laque, laque! Lique, lique! Lique! Salalaque, mamauá, meneasiri, si-sis-si-si-sisi. Cára, cá, cá, que!”
(Luz Sobre Fenômeno Pentecostal, pág. 156.)

Presentemente ouvem-se estas “línguas estranhas” entre os conversos Neo-Pentecostalistas.

Eu as ouvi, dentre tantas outras expressões desconexas!: “Cantaialas, alarraias, raleluias ele cantaialas, glória cantaiala narraias laia lanarraias... (Terra de Cantarinamaia. Rimaracaxô, Select. Manaios.)

Um querido irmão, egresso do candomblé, disse que lá se falam línguas idênticas, tremendamente semelhantes, e outro afirmou que “MANAIOS” é origem de outra palavra que quer dizer: árvore da mata. No candomblé, prosseguiu, MATA está muito ligada com Exú, que é Satanás. Também ouvi as “línguas estranhas” católicas. Ouça: “Shalababalala... babalababala...balabaiam... balabaiam... balabaiam...”

Sobre esse assunto, uma escritora cristâ, já se referiu a mais de um século. Leia o que ela escreveu:

“Os planos do inimigo são tão ardilosos, e tão capciosas as complicações suscitadas por ele, que os que são fracos na fé não conseguem discernir seus enganos. Eles caem nas ciladas preparadas por Satanás, o qual atua mediante instrumentos humanos para enganar, se possível, os próprios eleitos. Unicamente os que se acham firmemente ligados a Deus conseguirão discernir as falsidades e as intrigas do inimigo”. (Ellen. G. White - Australasian Union Conference Record, 1º/2/1904).


Querido Amigo, “LÍNGUA” é um sistema de linguagem que os seres humanos dotados de inteligência se comunicam e se entendem perfeitamente. O Dr. Willian Welmers, professor de línguas africanas da Universidade da Califórnia (EUA), diz: “Até o presente, nenhum lingüista identificou qualquer emissão destes sons como qualquer língua humana real, existente hoje, no passado ou no futuro.” (These Times, 4/70, pg. 11.)

Vamos analisar o fenômeno ocorrido em Atos 2.

Que línguas foram faladas no Pentecostes?

Alguns dizem que foram línguas estranhas, outros declaram que foram línguas de Nações, faladas pelos apóstolos, sem que antes tivessem aprendido tais idiomas.

A concessão do dom de línguas relatada em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de IR e pregar o evangelho a todo mundo (mat. 28: 19)

O grande desafio era o seguinte: Como homens simples (os discípulos) poderiam pregar o evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa de Pentecostes? Ao contrário do que aconteceu no Pentecostes (quase três mil pessoas convertidas - veja atos 2: 41) as chamadas línguas estranhas dos pentecostais não têm nenhum fim evangelístico, pois são faladas entre os próprios crentes de uma mesma nacionalidade e em um mesmo recinto.

*O VERDADEIRO E O FALSO DOM DE LINGUAS

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2 , é preciso ler os capítulos 12, 13, 14 de I Coríntios.

O Espírito Santo não age sem propósitos, sem objetivos, age somente para o que é útil diante de Deus. Qualquer crente sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte:

>VERDADEIRO DOM DE LINGUAS = capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do evangelho aos estrangeiros.

>FALSO DOM DE LINGUAS = Palavras complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente, ou exibicionismo) devemos lembrar também, que o Espírito Santo atua com reverência (Heb. 12:28); com decência e ordem (I Cor. 14:40) ; sem confusão (I Cor. 14:33); sem gritaria (Efés. 4:31); e no silêncio (Hab. 2:20).

MEU AMIGO!

A linguagem humana é o elo de ligação com Deus que a criou e nos fez à Sua própria imagem e semelhança. Línguas que não contém substantivos, verbos, adjetivos nem outros componentes lógicos da comunicação humana, se não for desordem mental, é mais uma contrafação do diabo para enganar os sinceros.

As “línguas estranhas” faladas hoje no Movimento Pentecostal e Católicos Carismáticos, nada tem em comum com as 3.000 línguas existentes na Terra. Por conseguinte, valor nenhum possui para a edificação inteligente da fé cristã. Aliás, o apóstolo Paulo o reconhece. Diz ele categoricamente: ... se eu for ter convosco falando OUTRAS LÍNGUAS, em que vos aproveitará?... o entendimento fica sem fruto.” I Cor. 14:6, 14. “... porque falo em OUTRAS LÍNGUAS, mais do que todos vós... quero porém falar CINCO palavras em minha própria inteligência... do que DEZ MIL em língua desconhecida (estranha).” (I Cor. 14:18-19.)
Paulo era um poliglota, isto é, falava fluentemente outros idiomas (LÍNGUAS DE OUTRAS NAÇÕES), por exemplo:

Grego (Atos 21:37,40),
Hebraico (Atos 22:2);

Aramaico e Latim, certamente, porque cursou nas melhores escolas judaicas e romanas, todavia jamais pregaria ou proferiria uma oração para um grupo de pessoas que não conhecesse sua linguagem, sem um tradutor. Valor nenhum teria! Como não tem mesmo, não é?

Jesus garantiu: “...em Meu nome... falarão NOVAS LÍNGUAS” Marcos 16:17. Esta promessa foi feita após a Comissão Evangélica: IDE! (Marcos 16:15).

Jesus capacitaria Seus discípulos para pregarem o evangelho a “toda a nação e tribo e língua e povo” (Apocalipse 14:6.)

O PENTECOSTE foi a comprovação de que este dom é realmente a capacitação Divina para cumprir o IDE. Veja: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar NOUTRAS LÍNGUAS...” Atos 2:4. Os discípulos, pelo poder do Espírito Santo, passaram a falar as línguas dos “Pardos, medos, elamitas”. Dos habitantes da “Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito e Líbia. Romanos, cretenses e árabes” Atos 2:9-11. Estes estrangeiros, que estavam em Jerusalém para a festa da Páscoa, maravilhados, testemunharam de que os discípulos não falaram palavras desconexas e sem sentido, ao afirmarem:“...todos os temos ouvido falar em nossas PRÓPRIAS LÍNGUAS...” Atos 2:11.

Glória a Deus! Aleluia!
Meu amigo, não se deixe ser enganado pelas astúcias do inimigo!

Que o Pai do Céu o leve a considerar com carinho tudo isto.

(A.D.O.S - L.Gonzales ).

O Criador não é irracional.

Mais informações sobre esse tema>>> allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.youtube.com/v/f9kg9W7Rzpo&hl=pt_BR&fs=1&rel=0">


CUIDADO!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PROFETAS

Durante as últimas décadas, especialmente apartir da década de 60, proliferou-se o surgimento de diversas denominações religiosas neo-pentecostais. Muitos líderes dessas denominações têm-se auto-proclamado “profetas".

Milhares de pessoas diariamente estão sendo enganados por tantos ditos ”profetas”.

A bíblia nos adverte quanto ao surgimento de falsos profetas (Mat.7: 15, 24: 14.)

A grande indagação surge então.
Como Posso saber quem são os verdadeiros PROFETAS?
A Bíblia Sagrada nos dá as informações de quem são eles, como agem, o que propagam.

QUAIS AS PROVAS BÍBLICAS DE UM VERDADEIRO PROFETA?

1-Prova Espiritual > Fala de acordo com a palavra de Deus. Referência bíblica > Isaias 8: 20.
* Prova Física > Perde todas as forças físicas> Daniel 10: 8,16,17.

2-Prova Espiritual > Suas predições se cumprem> Jeremias 28: 9.
* Prova Física > Recebe força sobrenatural. > Daniel 10: 18,19.

3-Prova Espiritual> Mostra as verdades de Deus às pessoas. > Deut. 1-4, I Reis 18:21.
* Prova Física > Mantém os olhos abertos. >
Números 24:3.

4-Prova Espiritual> Estimula a obediência aos Dez mandamentos > II Crônicas 24: 19 e 20.
* Prova Física> Não respira. > Daniel 10: 17.

5-Prova Espiritual> Sua obra produz frutos. > Mateus 7:15,20.
* Prova Física> Fala sem respirar. >Daniel 10:17 e 20.

6-Prova Espiritual> Confessa que Cristo virá em carne. > I João 4:2,3.
* Prova Física > Língua controlada pelo Senhor. > II Samuel 23:2.

7-Prova Espiritual> Prepara o povo para encontrar Jesus. > Lucas 1:17.
* Prova Física> Não tem consciência do que o cerca. >II Cor. 12: 2,4.

Nas Escrituras, aprendemos que Deus usou principalmente sonhos e visões para Se comunicar com Seus mensageiros. Os sonhos proféticos desempenharam papel importante no tempo dos patriarcas (Gn 20–41), no ministério de Daniel (Dn 1–7) e nas narrativas do nascimento de Jesus (Mt 1:20; 2:12, 19, 22). Frequentemente, são mencionadas visões nos escritos dos profetas (Is 1:1; Ez 1:1; Dn 8:1; Ob 1:1; Na 1:1) e no livro de Atos (9:10, 10:3, 11:5, 16:9, 18:9).
A Lei (Hb torah) é o termo bíblico usual para os escritos inspirados de Moisés (Dt 4:44, 45; 31:9); O testemunho se refere ao testemunho dos profetas (2Cr 23:11; Jo 3:32). Em outras palavras, o que o profeta diz deve se harmonizar com o que Deus já revelou. Embora profetas posteriores possam revelar pensamentos adicionais com respeito ao plano da salvação, eles não entrarão em contradição com o que Deus disse antes. A imutabilidade de Deus (Ml 3:6) está em jogo em Suas revelações à humanidade.

A prova de um profeta verdadeiro está, em parte, no cumprimento de suas predições (veja 1Sm 9:6; Jr 28:9; Lm 3:37). Ao mesmo tempo, entretanto, nem todas as predições acontecem se as pessoas envolvidas têm uma mudança de coração. É o caso conhecido como profecia condicional, e é importante entender o que é isso.

O cumprimento da maioria das profecias (com exceção das profecias sobre o tempo do fim de Daniel e Apocalipse) depende das ações e atitudes das pessoas envolvidas. Jonas fez a afirmação clara, dada por Deus, de que em quarenta dias Nínive seria “destruída” (Jonas 3:4, NVI). Mas isso não aconteceu naqueles dias. Jonas foi um profeta falso? Claro que não! Em vez disso, devemos considerar que a profecia era condicional; seu cumprimento dependia da resposta do povo à mensagem que Deus lhes dera.

Todo profeta verdadeiro indicará ao povo Jesus, o homem de Deus, que é Salvador e exemplo de toda a humanidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

CURAS, MILAGRES E LÍNGUAS

Em certos arraiais da cristandade, os milagres e os dons de cura são considerados como evidências de que o crente é filho de Deus ou foi batizado com o Espírito Santo. Mas, a bíblia em parte alguma afirma que o dom de línguas, a operação de milagres, ou quaisquer outros sinais sejam, necessariamente, provas de fé. Só a santidade é condição bíblica indispensável para ver a Deus (Heb. 12:14). Santidade não é opção, é essencial.

Vejamos esse importante e complexo assunto, procurando identificar o falso e o verdadeiro, o genuíno e o espúrio, em matéria de curas, milagres e línguas.

PRIMEIRO – Os dons do Espírito permanecerão na igreja até que Jesus volte. Isto inclui o dom de cura, bem como o dom de operar milagres. Uma vez que os extremos da humanidade são a oportunidade de Deus, não consideramos como sendo próprio recusar a um cristão o auxílio médico, esperando que Deus cure esta pessoa enferma mediante a operação de um milagre, antes de haver sido feito tudo para resolver o problema. Deus não usa os milagres por extravagância ou sem necessidade. “O que o poder humano pode fazer, o divino não é solicitado a realizar” *

Com relação a exibição de milagres de cura, justo antes da volta de Jesus...“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão os crentes”. *

Deus realiza verdadeiros milagres mediante a fé dos que crêem. Mas a fé sempre tem trazido a cura? E se a fé deve sempre trazer a cura, então aqueles que permanecem doentes não têm fé? O doente, de algum modo, não é espiritual o bastante para ser curado? Esse tipo de pensamento fica ainda mais sério: se a fé que me salva deveria me curar, quando não sou curado, isso quer dizer que não estou salvo? Muitos santos, morrendo, clamam a Deus para serem curados, entretanto continuam doentes. Aí eles começam a duvidar da salvação. Carregam um falso fardo de culpa, pior até do que sua dor.

O apóstolo Paulo acreditava em curas. Ele até ressuscitou um jovem da morte. Mas ele próprio nunca foi curado de uma aflição chamada espinho na carne. Três vezes ele suplicou a Deus que o curasse. Finalmente ele aceitou aquele sofrimento. E foi uma bênção para mantê-lo humilde e dependente. Assim, ele entregou a Deus e seguiu com a vida.

Os milagres de Cristo não eram operados para atrair a atenção para si mesmo, nem para enriquecê-lo monetariamente com ofertas dos agradecidos. Ao contrário, o objetivo de cada milagre era trazer honra para Deus, abrir portas nos corações quebrantados, para permitir que a graça entrasse na maneira salvadora. “Cristo nunca operou um milagre, senão para satisfazer uma necessidade real, e todo milagre era de molde a dirigir o povo à árvore da vida, cujas folhas são para a cura das nações”. *

Os verdadeiros milagres não resultam de pedidos impulsivos e insistentes, mas são concedidos como Deus julga melhor. “Alguns morreram nos dias de Cristo e nos dias dos apóstolos, porque o Senhor sabia precisamente o que era melhor para eles”. *

Nesses últimos dias, antes da volta de Jesus, não será diferente o procedimento de Deus.

SEGUNDO – A vinda de Jesus e a operação satânica. “a vinda do Senhor deve ser precedida da operação de Satanás ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’. ...e o apóstolo S. João, descrevendo o poder efetuador de prodígios que se manifestarão nos últimos dias, declara: “Faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à Terra, à vista dos homens. Engana os que habitam na Terra com sinais que foi permitido que fizesse” (Apoc. 13:13 e 14). Não se acham aqui preditas meras imposturas. Os homens são enganados por sinais que agentes de Satanás têm poder para fazer, e não pelo que pretendam realizar “ *

As pessoas, atualmente estão sendo condicionadas a crer em quase tudo, através das ocorrências envoltas em muita publicidade, na esfera do ocultismo e dos movimentos carismáticos. Milagres extraordinários, de todas as espécies são objetos de reportagens, bem como curas dramáticas. Muito ligada ao interesse nos milagres está a preocupação com o falar em línguas, fenômeno que, em anos recentes, penetrou nas igrejas católica e protestante da mesma forma. De fato, ambas são prevalecentes no atual movimento carismático. Glossolalia não é uma linguagem, ao contrário, consiste numa séria de sons ininteligíveis, não entendidos pelo que fala nem pelo que ouve. Proporciona uma experiência de êxtase, semelhante ao estado de mediunidade para o participante, mas dessa forma, o evangelho não é transmitido a outros. “Algumas dessas pessoas têm formas de culto a que chamam dons, e dizem que o Senhor os pôs na igreja. Tem uma algaravia (confusão de vozes) sem sentido a que chamam de língua desconhecida não só ao homem, mas ao Senhor e a todo o Céu. Tais dons são manufaturados por homens e mulheres ajudados pelo grande enganador – Satanás. *

Como poderemos conhecer o verdadeiro dom de línguas?
*É entendido por todos (Atos 2:5-12);
*É interpretado por alguém na igreja ( I Cor. 12:10, 14:27);
*É feito com ordem, um de cada vez ( I Cor. 14:27, 30 e 40);
*Edifica a igreja (I Cor. 14: 5 e 26);
*Foi usado entre os descrentes (Isa. 28:11, I Cor 14:22);
*Anuncia o nome de Jesus, converte almas (I Cor. 12:3, Atos 2:40-41);
*É enriquecido pelo amor ( I Cor 13:1);
*Trouxe transformação na vida de cada um (Atos 2:42-47).

Como se conhece o falso dom de línguas?
*Não é entendido por ninguém (I Cor. 14:28, Isa 33:19-20);
*Não o é porque o Espírito não habita onde há gritaria ( Efe. 4:30-31, I Cor. 14:33);
*Ninguém entende, e como poderá alguém interpretá-la se a própria pessoa não entende o que fala? (I Cor. 14:6, 9 e 23);
*Não há ordem, todos falam juntos provocando confusão;
*Ninguém é edificado ( I Cor. 14:9-10);
*É usado somente entre os crentes e somente na igreja;
*Não anuncia o nome de Jesus, não converte almas, só emociona;
*Não há amor, porque há ciúmes e contendas, um crente julgando-se superior aos outros que não aceitam esse suposto dom (I Cor. 13:4-5)

Como percebemos, tanto o falso quanto o verdadeiro em matéria de curas, milagres e línguas sempre andam juntos. Quanto mais se aproxima a volta de Jesus Cristo, seus sinais mais e mais se destacarão. O cristão precisa conhecer a palavra de Deus para não ser enganado.

Cristãos na atualidade, (pentecostais, carismáticos) supervalorizam a experiência e os sentimentos. Mas não devemos esquecer que “ a experiência não deve formular a doutrina, mas a doutrina deve formular o tipo de experiência para o cristão”* . “Algumas pessoas não se satisfazem com uma reunião, a menos que experimentem momentos de poder e de gozo. Esforçam-se por isto, e chegam a uma excitação dos sentimentos. A influência dessas reuniões, porém, não é benéfica. Ao passar o feliz arroubo do sentimento, essas pessoas imergem mais fundo que antes da reunião, pois sua satisfação não proveio da devida fonte. As mais proveitosas reuniões para o bem espiritual, são as que se caracterizam pela solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando conhecer a si mesmo, e com sinceridade e profunda humildade, buscando aprender de Cristo” *.

Há dois princípios que devem ser lembrados, em se tratando de experiências religiosas.

1- Doutrina (racionalismo) e experiência (emocionalismo) devem ser conservadas em equilíbrio. Devemos lembrar que os demônios “que crêem” (Tiago 2: 19) estão convencidos da verdade, mas são carentes da experiência transformadora da comunhão da comunhão com Cristo. No outro extremo temos o povo de Listra (Atos 14) que, tendo a experiência erraram doutrinariamente querendo adorar a Paulo e Barnabé como deuses. O teólogo Bernard Pam observa: “Os demônios necessitariam uma experiência transformadora, enquanto os listranos necessitavam um curso de teologia sistemática; nenhum dos dois tinha relacionado doutrina e experiência corretamente” *.

2- Embora as experiências emocionais possam ser poderosas, elas podem também ser enganosas. O falar em línguas, os milagres, as curas, não são sinais seguros da operação de Deus. Lembre-se das palavras de Jesus em Mateus 7:21,23: “ Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu pai, que está nos Céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não expulsamos os demônios? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniqüidade!”.

Portanto, não devemos avaliar pessoas ou movimentos na base das manifestações carismáticas, mas pelos frutos (Mat. 7:16) e pela obediência à Palavra de Deus ( Mat. 7:21).

Partir da experiência para a verdade é um princípio contraditório. Se for assim, devemos admitir como válidos todos os tipos de experiências que as pessoas dizem ter desde experiências espíritas, umbandisticas, extraterrestres à pentecostais.

Você percebe o problema? A resposta ao dilema está em João 8:32: “Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” É a verdade, não a experiência emocional, que nos liberta. Libertar-nos de transgredir a vontade de Deus. Liberta-nos dos enganos sutis do inimigo, satanás. “As impressões e os sentimentos não são seguras provas de que uma pessoa esteja sendo dirigida pelo Senhor. Se não estivermos apercebidos, Satanás dará sentimentos e impressões. Estes não são guias seguros” - “ Fanatismo e ruído têm sido considerados como evidência especial de fé. Alguns não estão satisfeitos com reuniões a não ser que haja uma manifestação de poder e alegria. Eles procuram desenvolver isto e chegam a uma excitação das emoções. Mas a influência de tais reuniões não é benéfica. Quando as emoções passam eles imergem num estado inferior ao anterior porque sua felicidade não veio da fonte verdadeira...” - “ Não nutra ninguém a idéia de que providências especiais ou manifestações miraculosas devam ser a prova da genuinidade de sua obra ou das idéias que defende” *.

Qual é então a prova do verdadeiro cristianismo? Existe algum sinal diferenciador? O livro de Apocalipse é, sem dúvida, um livro muito especial. Tão especial que Satanás introduziu no mundo (mesmo entre os cristãos) a idéia de que é um livro obscuro e difícil de se entender. No entanto, a própria abertura do Apocalipse desmente essa idéia: “ Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” (Apoc. 1:1)Se é uma revelação, não pode ser algo tão obscuro assim. Se for de Jesus, não pode ser algo ruim para os fiéis. Mas note que a revelação não é para qualquer um. É para os servos de Deus. E servo é aquele que está disposto a servir e obedecer.

E é justamente neste livro – o Apocalipse – que são evidenciadas as duas principais características dos verdadeiros cristãos: “ Aqui está a perseverança [paciência] dos santos, daqueles que guardam os [dez] mandamentos de Deus e a fé de Jesus” Apoc. 14:12).

Os dons espirituais, como o falar outras línguas, são importantes para a Igreja, mas em lugar algum aparecem como identificadores dos servos de Deus.

“Se aqueles por quem são realizadas curas, acham-se dispostos, por causa dessas manifestações a desculpar sua negligência da lei de Deus, e continuam em desobediência ainda que possuam poder em qualquer e toda extensão, não se segue que possuam o grande poder de Deus. Ao contrário, é o poder de milagres do grande enganador. Ele é transgressor da Lei Moral, e emprega todo ardil que possa manejar para cegar os homens a seu verdadeiro caráter. Somos advertidos de que nos últimos dias ele trabalhará com sinais e prodígios até ao fim da graça, para que os indique como prova de que ele é um anjo de luz e não de trevas” *.

Em Apocalipse 7, versos 1 a 3, são apresentados quatro poderosos anjos contendo os quatro ventos, ou guerras( ver Jer. 4: 11,12 e Zac. 7:14), até que sejam selados na fonte os servos de Deus. Já vimos que os verdadeiros Servos de deus são aqueles que, dentre outras coisas, guardam os mandamentos de Deus. Mas o que vem a ser o selo ou sinal, que será aplicado em suas testas? “Apocalipse 7 não está falando do selo do evangelho que é aplicado pelo Espírito Santo para dar-nos a certeza de que somos filhos de Deus. Os de Apocalipse 7 já receberam. Como sabemos? Porque o selo de Apocalipse 7:1-3 é aplicado sobre os servos de Deus, os que demonstram que já são convertidos” *.

Onde, então, encontrar tal selo? Isaias 8:16 é esclarecedor: “ ... sela a lei no coração dos meus Discípulos.” Alguns cristãos se surpreendem ao ler este versículo. Não obstante, ele se harmoniza plenamente com o Novo Testamento, onde está escrito: “ Ora sabemos que O temos conhecido por isto, se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: ‘eu O conheço, e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade’ “ (I João 2:3-4). Paulo diz que a obediência à lei distingue o cristão espiritual do carnal: “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar, portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus (...) bem sabemos que a lei é espiritual” (Rom. 8:7-8; 7:14).

Nos tempos bíblicos, um selo era uma espécie de brasão ou carimbo identificador. Assim, deveria conter pelo menos três tipos de informações:
1-Nome da autoridade.
2-Cargo da autoridade.
3-Jurisdição, ou área de abrangência dessa autoridade. Resta-nos, então, buscar na lei de Deus (pois é lá que estaria o selo, segundo Isa. 8:16) estas três características. Leia atentamente Êxodo 20:3-17 e você as encontrará no quarto mandamento, versos 8-11, que estabelece o dia de repouso.

1-Nome: SENHOR DEUS.
2-Cargo: CRIADOR. “Porque em seis dias fez o Senhor...”
3-Jurisdição: UNIVERSO. “... fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.”

Existe algum texto bíblico que confirma o que acabamos de descobrir? SIM. “ santificai os Meus Sábados, e servirão se sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus” (Ezeq. 20:20 – obs.: sinal = selo, ver Rom. 4:11)

O Selo de Deus (o sábado), na lei, demonstra a autoridade de quem promulgou a lei. O Selo no crente (eu decido guardar o sábado como dia de repouso) demonstra a quem pertence esse servo. Tem o nome de Deus em sua fronte. Pertence-lhe.

O grande enganador, satanás, está ao nosso redor tentando nos enganar de todas as formas e maneiras possíveis, não só no mundo, mas principalmente aos fiéis cristãos, aqueles que estão dentro da igreja, pois esses são o alvo da sua astúcia! Os que estão no mundo, ele não têm grandes dificuldades em desencaminhar, pois estão mais perto d’ele. Já os tem sob seu domínio.

Sua majestade satânica realiza milagres à vista de falsos profetas, em presença de homens, alegando que ele é realmente o próprio Cristo. Satanás confere seu poder aos que o auxiliam em seus enganos; por isso, os que pretendem ter o grande poder de Deus só podem ser discernidos pelo grande revelador –
A LEI DE DEUS”. *


(bibliografia,
*Ellen G. White , O desejado de Todas as Nações, pg.398.
*-Ellen G. White , O Grande Conflito, pg. 610.
*Ellen G. White, O desejado de Todas as Nações, pg. 272.
*-Ellen G. White, Medicina e Salvação, pg. 17.
*Ellen G. White, O Grande Conflito, pg 552.
*Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1 pg. 161.
*Wisconsin Magazine of history, págs., 4
*-Wilson H. Endruweit. Op. cit., pg. 26
*-Ellen G White, manuscrito 11
*-Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 1 pg 161
*-Bernard Pam. Let god be your Compass, His Magazine, junho/1969, pg 6.
*-Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol 1 pg 162.
*-Ellen G. White, Special Testimonies for the Church, vol 1 pg. 412-413.
*-Ellen G. White, Mensagens Escolhidas. Vol 2 pg. 48
*-Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 2 pg . 50
*-Daniel Belvedere, Seminário: As revelações do Apocalipse. Pg. 59
*-Ellen G. White- Review and Herald. 25 agosto/1885.
)

AMIGOS DE VERDADE

“... mas tenho-vos chamado de amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (João 15:15).

Fernando Brandt, letrista de música brasileira, disse certa vez o seguinte “Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração.”

Quando se fala em amigos, os nomes de Davi e Jônatas aparecem na Bíblia como exemplo histórico. Em I e II Samuel, existem três passagens que contém referências a essa amizade. Dessas, a mais conclusiva diz o seguinte; “Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.” (I Samuel 18:1).

A entrevista entre Davi e Saul, na corte em Gibeá, pôs Davi em contato com um amigo especial, Jônatas. Uma poderosa amizade desenvolveu-se entre os dois, de tal maneira, que o texto em hebraico que se refere a essa amizade pode ser traduzido assim a alma deles foi “costurada” um, à outra e eles se amaram como amavam, a própria alma.

Eis aí o começo de uma amizade clássica, o exemplo da amizade sugerida por Cristo no Novo Testamento.
Existem outros aspectos que tornam a amizade de Davi e Jônatas mais admirável. A vida nos ensina que os grandes amigos possuem muitos pontos em comum, o que a amizade de Davi e Jônatas contraria.

Eles pertenciam a mundos diferentes.

1- Davi era pastor de ovelhas, Jônatas era um soldado.

2- Davi morava no campo, Jônatas morava na cidade.

3- Davi era pobre, Jônatas era rico.

4- Davi era jovem, Jônatas era adulto.

5- Davi era filho de um camponês, Jônatas era filho do rei.

Com todas essas diferenças podemos afirmar que essa é uma amizade incomum. Mas, ainda existe outro problema, os dois deveriam ser inimigos ou adversários, porque o trono que era de Jônatas foi prometido a Davi. A amizade deles venceu todas as diferenças. Venceu as diferenças sociais, as diferenças de faixa etária, as diferenças regionais e as diferenças políticas.

Em nome dessa amizade Jônatas abriu mão de bens pessoais, abriu mão do reino, abriu mão de sua segurança física.

Quanto a Davi, ele provou sua amizade por Jônatas enquanto este ainda estava vivo; provou sua amizade quando Jônatas morreu e provou sua amizade com os descendentes de Jônatas.

Para mim, entretanto o ponto mais alto dessa amizade foi o momento em que Jônatas disse se referindo a Davi: “...tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo...” (I Samuel 23:17). Ninguém pode duvidar de uma amizade que é capaz de abrir mão dos próprios interesses.

Você consegue lembrar-se de algum momento em que seus pais, seus amigos, abriram mão de interesses pessoais por amor a você?

Que tal aproveitar esse dia para agradecer por alguns desses momentos.

Eu tenho um grande amigo!

Um dia ele me disse e continua dizendo também para você... “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando.” (João 15:14).

Esse meu amigo é o Soberano JESUS.

(A.Bullón-Janelas para a vida-2007)