quinta-feira, 5 de agosto de 2010
MUNDO TEM NOVAS REGRAS FINANCEIRAS
Na noite do dia 26 de julho os presidentes dos Bancos Centrais de 26 países, mais a União Europeia, anunciaram um acordo sobre as novas regras do sistema financeiro mundial, denominado Basileia 3.
O consenso foi aprovado após uma rodada de negociações que custou aos participantes praticamente um dia de trabalho, passado na sede do Banco de Compensações Internacionais (o banco central dos bancos centrais), localizado na Basileia, capital cultural da Suíça.
O acordo é composto por seis medidas que se desdobram em dezenas de regras.
As medidas são estas: qualidade de capital, crédito de contraparte, alavancagem (relação entre empréstimo concedido e capital total de uma instituição), colchões de regulação (conservação e anticíclico, que deve ser formado em momentos de prosperidade), bancos sistêmicos (“grandes demais para falir”), padrão de liquidez (que todavia não foi criado).
A nova regulamentação global objetiva criar sustentabilidade para o crescimento da economia mundial. A quebra dos gigantes financeiros iniciada em 2007, e com consequências desastrosas em 2008 e 2009, foi um potente sinal de alerta.
Os líderes mundiais estão fazendo a sua parte, através de medidas que, com o passar dos anos e das crises, se mostrarão efetivas ou não.
Em uma economia quase que totalmente globalizada, em que o bater de asas de um colibri no Brasil pode gerar um tufão em Manhattan, precaução e responsabilidade é o mínimo que se espera dos que manejam boa parte do sistema financeiro mundial.
Vale ressaltar que a última crise financeira fez cair por terra o conceito de um mundo sem a presença do Estado. Foram os governos que salvaram as instituições privadas, e não o contrário. Portanto, são eles agora que ditam as leis da economia. O dono da bola não apenas quer jogar. Ele quer e deve ser titular no time.
O resumo da ópera econômica é não fazer loucura, ou seja, emprestar mais do que se pode, gastar mais do que se tem e especular além da capacidade elástica da bolha em que todos estamos inseridos.
No grego koinê, Basileia significa “reino” ou “domínio”. Que o pacote de medidas Basileia 3 domine com sabedoria.
Márcio Basso, jornalista.
www.novotempo.com/marciobasso
O consenso foi aprovado após uma rodada de negociações que custou aos participantes praticamente um dia de trabalho, passado na sede do Banco de Compensações Internacionais (o banco central dos bancos centrais), localizado na Basileia, capital cultural da Suíça.
O acordo é composto por seis medidas que se desdobram em dezenas de regras.
As medidas são estas: qualidade de capital, crédito de contraparte, alavancagem (relação entre empréstimo concedido e capital total de uma instituição), colchões de regulação (conservação e anticíclico, que deve ser formado em momentos de prosperidade), bancos sistêmicos (“grandes demais para falir”), padrão de liquidez (que todavia não foi criado).
A nova regulamentação global objetiva criar sustentabilidade para o crescimento da economia mundial. A quebra dos gigantes financeiros iniciada em 2007, e com consequências desastrosas em 2008 e 2009, foi um potente sinal de alerta.
Os líderes mundiais estão fazendo a sua parte, através de medidas que, com o passar dos anos e das crises, se mostrarão efetivas ou não.
Em uma economia quase que totalmente globalizada, em que o bater de asas de um colibri no Brasil pode gerar um tufão em Manhattan, precaução e responsabilidade é o mínimo que se espera dos que manejam boa parte do sistema financeiro mundial.
Vale ressaltar que a última crise financeira fez cair por terra o conceito de um mundo sem a presença do Estado. Foram os governos que salvaram as instituições privadas, e não o contrário. Portanto, são eles agora que ditam as leis da economia. O dono da bola não apenas quer jogar. Ele quer e deve ser titular no time.
O resumo da ópera econômica é não fazer loucura, ou seja, emprestar mais do que se pode, gastar mais do que se tem e especular além da capacidade elástica da bolha em que todos estamos inseridos.
No grego koinê, Basileia significa “reino” ou “domínio”. Que o pacote de medidas Basileia 3 domine com sabedoria.
Márcio Basso, jornalista.
www.novotempo.com/marciobasso
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